Maria Gadú|Ipanema Blog

Reportagem retirada do Ipanema Blog, postado em 13 de agosto de 2009

gadu

Ela diz que não gosta de praia (só no calçadão bebendo uma cerveja), mas a verdade é que, há dois anos, quando veio ao Rio passar férias na casa de amigos, a cantora Maria Gadú, paulistana de 22 anos, foi ficando, foi ficando e só retornou à terra da garoa, no mês passado, para um dos shows de lançamento do seu cd de estréia. Neste tempo, além de circular pelos bares do Rio com seu violão e cigarros, Gadú participou do seriado “Maysa”, interpretando “Ne me quitte pas”, de Jacques Brel, lançou o primeiro cd, que leva seu nome, surpreendeu ao regravar a música “Baba”, da Kelly Key e, pra dar o toque final, foi elogiada por nomes como Milton Nascimento e Caetano Veloso.

Pra quem curte o seu estilo banquinho e violão, Maria Gadú se apresenta hoje, e nos dias 20 e 27, no Posto 8, à partir das 21h30. Além disso, tem participação confirmada na apresentação de Marcelo D2 e Seu Jorge, no Prêmio Multishow. Se você ainda não a conhece, o Ipanemablog bateu um papo com a despojada menina que, mesmo reforçando sua preferência por não ir à praia, “Todo mundo reclama que eu moro no Rio e tô transparente”, brinca, está mais pra carioca, com seu jeitinho manso de curtir a vida, deixando que tudo aconteça no seu ritmo, sem pressa ou grandes expectativas.

IB - Você contou em outras entrevistas, que veio para o Rio pra férias e nunca mais voltou… O que te fez ficar?

MG - Eu fiquei na casa de uma família de amigos queridíssimos, que diziam “Não, fica mais uma semana que nós vamos achar alguns botecos para você tocar” (risos). Depois de dois meses aqui, o Rafael Almeida (ator) e a Tânia Mara (cantora), que são meus amigos desde quando morava em São Paulo, falaram de mim para o Jayme Monjardim (com quem Tânia é casada). Na época, ele estava dirigindo a minissérie “Maysa” e o Rafael comentou com ele que eu cantava “Ne me quitte pas” de Jacques Brel. Fui até a casa dele, nos conhecemos, firmamos minha participação na minissérie e a partir daí foi tudo acontecendo.

IB - O que você gosta de fazer, nas horas que não está compondo ou tocando?

Ouvir música, encontrar os amigos para tocar, ir a shows. O último que fui foi no show do 3naMassa, no Circo Voador… É muito difícil eu fazer algo que não tenha ligação com a música. Como tenho pavor de praia (risos), só fico no calçadão bebendo uma cerveja. Mas também gosto de andar de bicicleta na Lagoa, onde moro.

IB - Sobre sua carreira, como você sente essa ascensão repentina? Ainda está se adaptando?

MG - Não costumo criar expectativa em cima das coisas. Tô muito feliz com tudo que tem acontecido, mas tô bem calma. Eu acho que o universo sabe o que faz… Nunca planejei ter uma carreira, gravar um cd, coisas assim. Sempre fui muito feliz tocando pelos bares e ganhando meu dinheirinho, mas sou agradecida por tudo isso.

IB - Seu repertório vai de Jacques Brel, e pra surpresa de muitos, à Kelly Key (em alguns shows você também já tocou uma música da Pink – a quem atribuiu a inspiração para descolorir o cabelo). Quais são suas influências?

MG -Meu repertório é bem abrangente, de verdade. Eu nunca excluí nada da minha vida, musicalmente. Gosto de um pouquinho de cada coisa. Desde Nelson Gonçalves até Sandy e Júnior, Pink, de quem eu sou muito fã, Alanis Morissette e Backstreet Boys, que eram os Jonas Brothers da minha época… E como eu não estudei música, aprendi com eles a “abrir a voz”, pois via aqueles meninos tão novos fazendo um trabalho tão bonito de voz, sabe? Eu achava legal uma galera daquela idade já cantando daquela forma. Mas eu também sempre ouvi muito Chico (Buarque), Marisa Monte e Caetano Veloso.
E sobre a Kelly Key, sempre achei “Baba” uma música muito boa! Eu gostava da letra, achava que tinha uma malandragem ali, sabe? Mas queria tocá-la do meu jeito…

IB – E a Kelly Key virou fã da sua versão?

MG – (risos) Eu acho que sim, né? Ela foi a um dos shows e elogiou… Mas se gostou mesmo só perguntando direto pra ela… (risos)

IB - Como é ser querida por nomes tão importantes como Caetano Veloso e Milton Nascimento?

MG – Ah, são ídolos máximos. É tudo muito especial para mim. Primeiro que receber um elogio de uma pessoa que eu considere extremamente importante na minha vida musical, alguém que eu achava tudo de mais maravilhoso e ouvia atentamente para tentar aprender alguma coisa, me deixa realmente feliz. E estar próxima destas pessoas, poder conversar, trocar coisas, é genial. Eu acho muito bonito eles me darem essa oportunidade.

IB - Você está apresentando seu primeiro cd… Mas já tem projetos futuros?

MG - Eu vou participar do DVD da Ana Carolina, este mês, à convite dela. Também vou participar de um festival muito legal que vai acontecer na Leopoldina, chamado Back to Black, que é um “salve” à cultural negra, o que eu acho sensacional. Lá, tocarei no mesmo palco que “monstros” da música, sabe? Tô muito empolgada com o show. E na semana que vem vou participar do prêmio Multishow, na apresentação do Seu Jorge e Marcelo D2! Eles convidaram a mim, a Roberta Sá e Nina Becker para fazer um coro, estilo backin´vocals, durante o show e vai ficar bem legal.

Gilberto Gil e Maria Gadú no mais novo DVD de Ana Carolina

ana_gil_guandu

Ana Carolina gravará seu novo DVD no próximo dia 26. Baseado no seu mais recente disco, N9ve, o vídeo terá dois convidados especiais: o mestre Gilberto Gil, que dividirá os vocais com Ana em Torpedo, e a cantora novata Maria Gadú (detalhe acima), que cantará um blues, de autoria da Ana, que foi excluído do disco na mixagem.

Fonte: Blog Cantadas

CD: "Maria Gadú" (Maria Gadú) - Um bom começo

Matéria postada no site SRZD - http://www.sidneyrezende.com/noticia/49669 por Luiz Felipe Carneiro 04/08/2009 09:59

CD:

Um dos nomes mais (bem) falados ultimamente no mercado fonográfico nacional é o de Maria Gadú. Com um álbum recém-lançado pelo selo SLAP (da Som Livre, que se esmerou no bonito projeto gráfico do disco), a cantora provou que a "hypação" em cima de seu nome é justificável. "Maria Gadú", o álbum, de fato, apresenta uma cantora com uma ótima voz, muita personalidade e excelentes canções. Nele, Maria Gadú se mostra absolutamente "pronta", apesar de seus (apenas) 22 anos de idade.

O nível de algumas composições chega a impressionar. O samba "Altar Particular", por exemplo, dá a impressão de ter sido composto por algum bamba do samba. (É o tipo do samba que já nasceu clássico.) Mas basta olhar o encarte do CD para ler o nome de Maria Gadú estampado ao lado da bela letra que fala de decepção amorosa sem apelar para clichês - o que, diga-se de passagem, seria natural para uma pessoa com 22 anos de idade. Outro bom exemplo que prova a maturidade artística de Maria Gadú é "Shimbalaiê", que, com o seu acento afro, é uma das faixas mais deliciosas do disco.

Outro destaque do álbum produzido por Rodrigo Vidal é "Dona Cila", composta por Maria Gadú para a sua falecida avó, a quem, aliás, o álbum é dedicado. A letra, comovente ("Ó, meu Pai do Céu, limpe tudo aí / Vai chegar a rainha / Precisando dormir / Quando ela chegar / Tu me faça um favor / Dê um banto a ela / Que ela me benze aonde eu for"), mais uma vez impressiona por não ter esbarrado em clichês previsíveis para esse tipo de composição. Além da letra, "Dona Cila" tem uma singela melodia, puxada no acordeom de Kiko Horta.

Inclusive, na maior parte de seu álbum de estreia, Maria Gadú optou por uma sonoridade delicada, que, às vezes, ultrapassa a barreira do brejeiro, como acontece em "Linda Rosa" e na faixa de abertura "Bela Flor". Já "Laranja", que conta com a participação especial de Leandro Léo, é a mais pop do álbum, e, talvez por isso, uma das mais fracas do repertório.

Apesar de o disco ser essencialmente autoral, Maria Gadú se aventura em composições de outros artistas. A singela "Tudo Diferente", composição de André Carvalho (filho do baixista Dadi, que, por sua vez, toca em algumas faixas do disco, inclusive essa) é uma das melhores do álbum. Em tal canção, Maria Gadú - perdoem-me a comparação, mas ela é cabível - mostra um quê de Marisa Monte, na forma de cantar. E isso não é um elogio, nem uma crítica, mas, tão-somente, uma constatação.

A versão de "Ne Me Quitte Pas", de Jacques Brel, ficou bem diferente daquela que Maysa tornou imortal - pelo menos para nós, brasileiros. Agora, o clássico francês pegou um avião até Buenos Aires, e se encharcou no tango. Apesar de o arranjo um pouco previsível demais, Maria Gadú não imitou Maysa. Mostrou personalidade.

Como não poderia deixar de ser, o álbum tinha que ter, pelo menos, uma canção de um compositor "clássico" brasileiro. E o escolhido foi... Chico Buarque! Se o nome não poderia ter sido mais previsível, pela menos Maria Gadú acertou em cheio ao escolher "A História de Lily Braun" (com Lily grafada erroneamente no encarte, com dois l's), composição de Chico e Edu Lobo, presente na trilha sonora de "O Grande Circo Místico". O arranjo, jazzy, bluesy, ou seja lá o que for, ficou semelhante ao original. E, mesmo que a canção tenha sido praticamente esgotada nas gravações de Chico, Gal Costa e Leila Pinheiro, Maria Gadú prova que sempre é possível reinventar um clássico de forma original. O mesmo acontece com "Baba", aquela mesma da Kelly Key, que ganhou uma minimalista versão voz e violão, mas que, no fundo, soa deslocada no álbum.

Como dito, Maria Gadú, em seu álbum de estreia, mostrou uma ótima voz, boas canções e, principalmente, muita personalidade, principalmente pelo fato de ter arriscado um repertório essencialmente autoral. E isso não é pouca coisa. Que tenha vida longa!

Vírus Gadú

Em época de pandemia (a tal gripe do porquinho), venho aqui para falar de um novo vírus: o vírus Maria Gadú. Surge quietinho, meigo e tímido, porém, uma vez hospedado em seu mp3 player, vai ser difícil tirá-lo dali. A voz desse vírus é única e logo se responsabiliza por prender a atenção daqueles que ainda não a conhecem. Uma vez escutada, os sintomas começam a aparecer bem rapidinho: é uma vontade louca de querer ouvir mais e mais da tal voz. Hipnose, talvez. Quando nos damos conta, já colocamos para repetir a mesma música umas quatro vezes, no mínimo. Mas logo depois desse encanto repetino (pós-viagem transcedente) e já com os sintomas vitálicos começando a voltar ao normal, começamos a reparar nas letras por detrás da bela melodia e da envolvente voz. Putz! Cuidado! É aí que você percebe que o vírus é muito mais poderoso do que você imaginava: além da voz, tem criatividade e sagacidade para compor, despor, contrapor e o que mais quiser de por. Ah! Mas pode ficar tranquilo, o máximo que pode acontecer é alguém mandar você trocar a música, ou... te mandar colocar mais uma vez. Portanto, se você foi infectado... Sorria e - aaaatchim! - espirre a vontade. rs.


Quer ser infectado?
Clique Aqui

Show no Posto 8

Postado por Hannaly Oliveira em seu blog http://www.hannalyoliveira.blogspot.com/






Pois eh.. fui convidada de ultima hora, nao deu pra avisar a voces dessa vez.

A paulistana, (com pinta da carioca) surpreendeu e arrepiou ontem no Posto 8 em Ipanema (RJ). De inicio achei que tinha dado um azar do caramba, quando cheguei e fui informada que nao havia mais ingressos. Mas como a esperanca eh a ultima que morre, decidi esperar pra ver no que dava.. no fundo sabia que quando ela comecasse a cantar iam liberar a entrada dos poucos 'sem ingresso' que nao desistiram de assistir Gadu.. A casa tava LOTADA(!!) e Maria Gadu simplesmente encantadora.. voz impecavel, com uma banda igualmente foda!

De "perninha de chines'' em cima de um banco, Gadu, timida e com uma inocencia de principiante no olhar, se emocionou ao ser aplaudida pela plateia logo apos cantar 'Ne me quitte pas'. Preciso confessar que to viciada na versao dela para A HISTORIA DE LILY BRAUN, do Chico. E nao achei em vao todo o alvoroco que estao fazendo por causa dela..

Com muito talento e bomgosto, deu a cara dela para 'Baba Baby' da Kelly Key e sei la... ela fez magica e a musica ficou boa! haha a original eh uma bosta, mas ela sabe muito bem o que ta fazendo!

A participacao do Leandro Leo nao podia ser mais divertida. Fiquei surpresa ao ver que alem de ator, ele canta, e mandou muito bem com a Maria em cima do palco. Bonita parceria!

Maria me ganhou logo nos primeiros acordes.. pra mim cantar bem eh o minimo.. isso eh a
obrigacao! Eu quero saber do artista, o q o inspira, o que existe por tras do que o povo fala! E tenho certeza que ela nao vai decepcionar quem ta acreditando ela desde agora, o inicio de tudo.

Quem vem acompanhando os ultimos posts tem visto como eu ando chateada com o rumo que a musica do nosso pais ta tomando, mas Maria me deu esperancas, e me reforcou a certeza de que ainda existe muita gente de talento nesse pais.. e nossa 'crise musical' tem salvacao! Se ela manter a cabeca no lugar, ninguem segura ela nao. O Brasil merece Maria Gadu! (Ao contrario de outras cantoras q nem deveriam ter a cara de pau de 'cantar'!)

Que bom poder falar com o Totonho!
Eu diria q foi um dia de
muitas emocoes proporcionadas por ele! hehehe, amo esse cara!

Fotos:
1- Maria Gadu
2- Maria e ao fundo Gastao Villeroy;
3- Gastao Villeroy;
4- Eu e Antonio Villeroy.

Conhecam;
www.myspace.com/mariagadu

*O pc que estou usando não é do Brasil, entao nao rola CEDILHA, nem ACENTOS, perdoem.

Beijones
Hannaly.

De Família

http://www.aygadoux.com/

Vale à pena... e tem Ne Me Quitte Pas

*Esperando confiramação do parentesco de Bernard com Maria

Maria Gadú no Happy Hour

Fanatismo não tem limite...gravado diretamente da TV!!!!


Entrevista




Altar Particular

Blog

http://medindodias.blogspot.com/2009/08/coracao-galinha-de-leao.html

Maria Gadú: que grata surpresa!!!!


No domingo chuvoso de ontem, sem coisa nenhuma prá fazer, resolvi me entocar na Livraria Saraiva, do Shopping Iguatemi, para fazer uma das coisas que adoro: procurar novos sons, artistas que não conheço enfim...
Quando já estava achando que nada de novo estava a disposição nas prateleiras....tchannn...começa a tocar no som ambiente da loja um som incrível.
A voz era de uma mulher, mas era diferente ... não, eu não conhecia aquela cantora... e a música...hummm muito gostosa de ouvir.
Chamei a moça que estava ali atendendo na sessão de CDs, DVDs e perguntei de quem era aquele som. Ela também não sabia. Foi atrás e voltou com o Cd nas mãos: Maria Gadú!!!
A princípio um visual meio Adriana Calcanhoto...mas nada a ver com o som da gaucha.
O Cd tinha acabado de chegar na loja. Segurei o meu e continuei ouvindo o trabalho dela no som ambiente....claro, comprei o Cd.
E foi uma surpresa: a maioria do repertório de músicas autorais, belíssimas. Um instrumental lindo e a apresentação do Cd é algo que chega a impressionar. Um livrinho com encarte cuidadosamente elaborado, e dentro dele o CD. Coisa que, em tempos de pirataria, pouco se vê no mercado. Mas é digno do trabalho desta menina, afinal, quem curte mesmo gosta de ter o Cd original na mão.
Bom, em casa, ouvindo o Cd, eu procurei mais sobre a, até então, ilustre desconhecida para mim, Maria Gadú.
E achei: ela é a nova aposta da Som Livre. A gravadora, que criou o selo Slap para lançar artistas independentes, resolveu não lançar mais ninguém esse ano, somente Maria e logo vê-se que está apostando todas as fichas mesmo.
Merecedora desta atenção, Maria conta na gravação com amigos que a acompanham como Leandro Leal e Fernando Caneca e também com músicos já conhecidos como Arthur Maia e Dadi(contrabaixo) e Cesinha ( bateria).
Ela é nova, tem 20 e poucos anos.
E com certeza vai dar o que falar.
Quer conhecer mais?
Vai lá no youtube e assista ao video com uma entrevista com ela.
Recomendo!!!

O box luxuoso que embala o primeiro CD de Maria Gadú dá a pista do alto investimento feito pela gravadora Som Livre - através de seu selo SLAP - nessa cantora, compositora e violonista paulista. Maria Gadú, o disco, não decepciona. Mesmo sem reeditar a pegada da artista no palco, o CD - produzido com leveza por Rodrigo Vidal - confirma Gadú como intérprete de canto e obra originais.

http://gringo-musicadaboa.blogspot.com/2009/08/maria-gadu-maria-gadu-2009.html

Domingo, 9 de Agosto de 2009

Maria Gadú - 2009


Tem muita gente que está babando ovo nessa paulistana de 22 anos, radicada no Rio. Ela também é compositora e chamou músicos de peso pro seu disco. O resultado é esse primeiro álbum, ouçam.

Acho que das "moderninhas", ela é das que menos me agrada / toca, sei la.. mas acho que a gente ainda vai ouvir falar dela...

http://laricamusical.blogspot.com/2009/08/maria-gadu-2009.html

Possível bela flor

Segunda-feira, 10 de Agosto de 2009

Por Vanessa Nicola e Labrea - 10/08/2009

Há três dias atrás, em São Paulo, a cantora Maria Gadú - nova promessa da MPB - realizou o show de lançamento de seu primeiro CD, que inclui canções de sua autoria.

Produzido por Rodrigo Vidal, o disco é repleto de participações no mínimo relevantes para alguém que acaba de dar início à carreira, como Stephan SanJuan, Dadi, Cesinha, Arthur Maia, Fernando Caneca, Nicolas Krassik, Nando Duarte, Felipe Pinaud, Alexandre Prol e Marcelo Costa.

Maria Gadú tem apenas 22 anos e já acumula elogios e verdadeiro afeto de nomes como Caetano Veloso e Milton Nascimento, que a convidaram mais de uma vez para encontros musicais em suas casas, ou João Donato, que disse “prever um caminho iluminado para ela”.

Entre as canções selecionadas para o primeiro álbum estão "Ne Me Quitte Pas", de Jacques Brel (mais conhecida na voz de Nina Simone) e "A História de Lily Braun", de Chico Buarque e Edu Lobo. Além, é claro, do bloco de composições próprias, que inclusive comporta algumas escritas durante a precoce idade de 10 ou 12 anos da jovem cantora.


Sobre sua influência, diz ter crescido ouvindo muita música clássica, pois sua avó exercia canto lírico. Depois de um largo período de imersão em notas para o piano de Chopin e outros clássicos, Gadú diz ter conhecido profundamente a obra de Adoniram Barbosa. Anexos a esses, aparecem os nomes de Marisa Monte e Sandy & Júnior como preferências musicais da já considerada promissora aposta do universo popular brasileiro.

http://www.filhasdapuc.com/2009/08/ha-tres-dias-atras-em-sao-paulo-cantora.html

A embalagem é bonita, mas a música...

Novos álbuns das cantoras Ana Carolina, Ana Cañas e Maria Gadú decepcionam

Um grande investimento técnico agrega valor artístico a um disco a ponto de torná-lo bom? Cada um a sua maneira, os novos CDs da veterana Ana Carolina e das novatas Ana Cañas e Maria Gadú respondem – com um “não’’– a essa pergunta.

Os lançamentos estão sendo tratados à moda antiga por suas respectivas gravadoras, com a mesma pompa dos tempos em que a indústria vendia muitos discos e, de volta, tinha bom dinheiro para gastar com eles. Nos três casos, os altos investimentos saltam aos olhos já nos encartes – seja pela qualidade gráfica, seja pelo desfile de nomes estrelados nas fichas. Produtores “hypados’’ foram escalados, nomes consagrados assinam parcerias, astros internacionais fazem duetos, fotógrafos de moda clicam as capas.

Ao que parece, mais do que buscar afinidades reais entre as cantoras, seus convidados e equipes técnicas, a preocupação aqui parece ter sido conquistar a credibilidade por meio da ostentação de grifes. E o resultado musical ficou abaixo da crítica.

Pode-se dizer que a produção musical de um álbum foi bem executada em duas circunstâncias. Quando, preocupada em trazer a primeiro plano a personalidade do artista, ela não se deixa notar e se torna invisível. Ou quando, ao contrário, dá um jeito de aparecer com mais intensidade que o próprio artista, preenchendo o vazio causado pela falta de personalidade dele.

Os lançamentos das cantoras Ana Cañas, Maria Gadú e Ana Carolina misturam essas situações de forma esquizofrênica. No caso de Cañas e Gadú, atuais apostas das gravadoras Sony e Som Livre, o problema parece ter vindo de cima. A produção esmerada dos respectivos álbuns importa-se de menos em trazer à tona a novidade, os talentos que essas mesmas artistas já demonstraram em apresentações ao vivo.

Preferiram investir no hype e formatá-las em padrões de qualidade do antigo mercado, adornando o “produto’’ com nomes reconhecíveis pelo público consumidor.

Por MARCUS PRETO | Folhapress
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2611544.xml&template=3898.dwt&edition=12886&section=999

Maria Gadú = Marisa Monte

A estreante Gadú, 22 anos, vem arrebanhando fãs entusiasmados na imprensa carioca, principalmente por seu carisma cênico. Mas ele não aparece no recém-lançado Maria Gadú.

Repleta de contracantos e “laialaês’’, a produção de Rodrigo Vidal mais evidenciou a impressionante semelhança vocal entre Gadú e Marisa Monte do que tentou detectar particularidades da artista que nascia.

Já que era para seguir os ensinamentos da veterana, os produtores poderiam ter aconselhado Gadú a não expor tão cedo seu repertório autoral, ainda um tanto imaturo. Marisa não soltou nenhuma canção de própria lavra até que estivesse estabelecida por seu maior trunfo: a voz.

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2611546.xml&template=3898.dwt&edition=12886&section=999

Rádio Online Vamos Nessa - VAMOS VOTAR MINHA GENTE

Banda / Artista: Maria Gadu


Recém contratada pela SLAP, Maria Gadú é uma
das grandes apostas para 2009. Com apenas
22 anos de idade,
essa Paulistana radicada no
Rio de Janeiro canta,
toca violão e compõe como gente grande!
Atualmente lançou seu 1º CD,
pela Som Livre.
Produzido por Rodrigo Vidal,
o CD conta com um time de
músicos de primeira: Stephan SanJuan,
Dadi, Cesinha, Arthur Maia,
Fernando Caneca,
Nicolas Krassik, Nando Duarte,
Felipe Pinaud,
Alexandre Prol e Marcelo Costa
são alguns
dos nomes que ajudam a ”colorir“
a voz e o violão de Maria Gadú.

Músicas na Rádio:
Altar Particular(0 votos)
Shimbalaiê(0 votos)
Dona Cila(0 votos)


http://www.vamosnessa.com.br/radio_bandasinfo.php?id=mariagadu

O Abre a rodinha

Os saraus na casa do compositor Antonio Villeroy são cada vez mais disputados por gente interessada em fazer e ouvir música

Por Karla Monteiro
Fotos de Marizilda Cruppe

Yamandu Costa, Marco Lobo e o anfitrião tocam na sala

Yamandu Costa, Marco Lobo e o anfitrião tocam na sala

Acontece em média uma vez por mês. A lista de habitués é longa: o escritor Francisco Bosco, a cantora Ana Carolina, o escritor e compositor Jorge Mautner, a novata Maria Gadú, o casal Maria Paula e João Suplicy, o virtuose Yamandu Costa, a poetisa Elisa Lucinda, entre outros artistas — principalmente músicos — de várias vertentes, como Paulinho Moska, Bebeto Alves, João Nabuco, Bena Lobo, Mombaça. Todo mundo que circula por ali escreve, canta, toca.

Os saraus do cantor e compositor gaúcho Antonio Villeroy são coisa fina.

O amplo apartamento fica no Alto Leblon. Das varandas, o Rio lá embaixo, deslumbrante, iluminado, lembrando que a cidade já teve essa tradição musical de portas abertas, gente talentosa reunida, como nos bons tempos da bossa nova, quando Nara Leão, Tom Jobim e Vinicius recebiam sua turma.

— Uma vez chegou aqui o Caetano.

Disse: “Vim de penetra na sua festa.” Respondi: “Penetre à vontade” — brinca Villeroy, imitando o sotaque malemolente do baiano. — Gosto de casa aberta. Mas agora estou tendo que deixar uma lista na portaria. Tem noite em que há mais de cem pessoas. Outro dia desci para comprar bebida, tipo 3h da manhã, e estava uma fila na rua.

Na noite de sábado dia 25 chegamos cedo, tipo dez da noite, à casa de Villeroy — ou Totonho, como é chamado pelos convivas. Na sala, além do piano, dos microfones e dos instrumentos já montados, a família: a matriarca, Heloiza Villeroy; os três filhos dela, Totonho, Carlos Eduardo e Gastão, que toca com Milton Nascimento; mais noras e netos. Até então, parecia tratar-se de uma reunião social comportada, para músicos sérios mostrarem seus trabalhos. Sotaque carregado e índole de anfitrião, Totonho logo esclareceu que sarau é uma tradição que ele trouxe lá de São Gabriel, cidadela dos pampas gaúchos. O pai, o advogado Gil Villeroy, curtia receber os cantores locais para milongas.

— Ainda bem pequeno, lembro de acordar de manhã e ver tudo montado: bateria, violões, microfones. Com 13, 14 anos, eu e meus irmãos começamos a tocar e também a fazer saraus. A nossa turma se misturou à do nosso pai — diz. — Desde que me mudei para o Rio, em 2000, faço reuniões. Novos amigos foram se agregando. E sempre surge gente de surpresa. Outro dia foi a Bebel Gilberto.

sarau_totonho2Depois da meia-noite, o apartamento assumiu outro tom. Ou tons. Com os músicos se revezando na rodinha — e a cerveja rolando —, a temperatura subiu. Em cada cômodo da casa uma história, um ritmo, uma toada. Tímida como ela só, Maria Gadú, que lançou seu primeiro disco no Vivo Rio, na semana passada, enfurnou-se num quarto, escoltada pelo amigo Toni Ferreira, um garoto de 24 anos, visual andrógino e timbre — cara também — de Cazuza. Entre um gole e outro, uma baforada e outra no cigarro, Gadú contou que começou a cantar na noite paulistana aos 13 anos e que desde que chegou ao Rio para passar o último réveillon, nunca mais conseguiu ir embora.

— Eu e o meu amigo primeiro ficamos na casa de outro amigo. Como a gente estava sem grana, ele falou vai ficando e a gente foi ficando. Um dia o Rafael Almeida, que é ator, me apresentou para o Jayme Monjardim, falou que eu cantava “Ne me quitte pas”. Ele estava fazendo a minissérie “Maysa”, casou — diz. — Na apresentação da minissérie para a imprensa, fiz um showzinho e um cara da Som Livre me chamou para gravar o disco. Foi indo, foi indo e aí, quando vi, estava morando aqui. Agora a minha mãe se injuriou com São Paulo e veio para cá também.

Enquanto Gadú conta sua história, Maria Paula se joga no sofá e seu marido, João, Suplicy puxa um Chico Buarque no violão. Em seguida, impulsionado por João Nabuco, que ficou absolutamente admirado com a semelhança, Toni Ferreira, o acompanhante da cantora paulistana, emenda um Cazuza. Acreditem: reencarnação.

Na sala, Yamandu, Totonho e seus irmãos, Gastão e Carlos Eduardo, arrasam com a levada sulista.

Coisa para aplaudir de pé. Yamandu resumiu muito bem o sarau do conterrâneo. Segundo ele, trata-se de um zoológico musical.

— O Totonho junta gente de várias vertentes, que nunca se bicam: músicos eruditos, músicos que já estouraram, músicos que querem estourar, figuras mais pops, gente jovem precisando de acesso — diz. — É muito difícil fazer isso, misturar tantas tendências. Esse tipo de coisa estava fazendo muita falta no cenário musical.

É básico para a formação de amizades e parcerias.

Os encontros, de fato, acontecem por ali. Em uma ocasião, a cantora e compositora italiana Chiara Civello apareceu, recomendada por Mauro Refosco, da banda de Bebel Gilberto. Curtiu tanto que virou parceira musical de Totonho e também de Ana Carolina. Outro que se apaixonou pela cena foi Jesse Harris, músico americano que emplacou hits na voz de Norah Jones. Depois de uma noite de sarau, ele e Totonho compuseram juntos e agora o disco de Harris vai sair pelo selo do amigo brasileiro, o Pic Music. Gadú já confirmou presença no próximo DVD de Ana Carolina. As costuras rolam, regadas a cerveja, vinho, vodca e brigadeiros.

— Acho que sou um dos mais assíduos frequentadores. Aqui fiz parcerias com o João Suplicy, com a Ana Carolina, com o Totonho Villeroy. O sarau é uma forma de compartilhar, de interagir, de encontrar os virtuoses, numa onda free — define Mombaça, um dos principais parceiros de Mart’nália.

— Hoje já existe um circuito de gente que faz saraus em casa. Eu tenho composições com o Totonho. O João Suplicy musicou um poema meu, que ouviu aqui.

São noites maravilhosas, com pessoas maravilhosas. Na última, terminamos eu, Paulinho Moska, Hamir Haddad, Selma Reis, Tunai e Totonho, todo mundo até de manhã — conta Elisa Lucinda.

Rádio Online Vamos Nessa

Maria Gadu lança CD no Tom Jazz


Chegou a vez dos paulistas curtirem o show de lançamento do cd da voz do momento, Maria Gadu.

Nesta última quinta-feira,6/08, a cantora paulistana, Maria Gadu, foi lançar o seu cd oficialmente no Tom Jazz em São Paulo. Composto de músicas inéditas como: Bela Flor, Shimbalaiê, Altar Particular, Dona Cila, Escudos, Laranja, Lounge e Tudo Diferente e também de regravações como a História de Lilly Braun, Linda Rosa e Ne Me Quitte Pas, o show teve seus ingressos esgotados quatro dias antes.

A jovem cantora, recém contratada pelo selo SLAP da gravadora Som Livre, contagiou a todos que a prestigiavam com a sua timidez e simpatia. Caracterizada por tocar sentada e de olhos fechados, Maria Gadu, surpreendeu dando um show na interpretação de Trem das Onze, dedicando a todos os paulistanos presentes.

Estavam presentes artistas como o cantor Wilson Simoninha, os atores Pedro Neschilig e Ícaro Silva, além de amigos, familiares e fãs, que crescem cada dia mais. A comunidade Maria Gadu no site de relacionamentos Orkut, teve um aumento de 700 membros em uma semana, depois da sua aparição no programa Som Brasil Paralamas de Sucesso.

Seu show na Varanda Vivo Rio, no Rio de Janeiro dia 30/07, já havia sido um sucesso e foi para São Paulo somente para esta confirmação.

Uma menina simples, tímida e muito talentosa surge na cena da MPB para mostrar a que veio ao mundo. Desejamos-lhes sucesso para essa linda carreira que se inicia e como já dizem os fãs: Maria Gadu, do Rio de Janeiro para o mundo!


Por Juliana - Equipe Vamos Nessa
http://www.vamosnessa.com.br/materia_texto.php?id=090808

Chico - Por Eles e Por Elas


Regravação 'História de Lilly Braun' de Chico Buarque em CD homagem ao cantor e compositor.

http://www.submarino.com.br/produto/2/21537958/por+eles+e+por+elas-+duplo?menuId=547#A1

Notas Rio Festa


http://www.riofesta.com.br/agencia/noticias.asp?id=11289

Nasce uma estrela

Nasce uma estrela

MARIA GADU

Após o fenômeno Mallu Magalhães, há uma nova cantora no cenário musical brasileiro.

Maria Gadu já pisa nos palcos com jeito de quem sabe que é a bola da vez. Prestigiada publicamente por ninguém menos que Caetano Veloso (que não apenas foi ao show como fez questão de ir ao camarim), a paulistana radicada no Rio canta despretensiosamente um repertório que vai de Pink a Chico Buarque. Aos 22 anos, Maria ainda é pouco conhecida, mas, mesmo assim, é uma das principais apostas da gravadora.

Deu curiosidade? A música Shimbalaiê já pode ser ouvida nas estações de rádio - fique atenta! Tem também vídeos dos shows disponíveis no YouTube. De qualquer forma, o CD será lançado em julho, e conta com composições próprias e uma versão interessantíssima de A História de Lily Braun, de Chico Buarque e Edu Lobo.

Então, está esperando o que para ver se gosta?


WWW.MYSPACE.COM/MARIAGADU


http://www.radar55.com/noticia/email_dedicado/moda/nasce_uma_estrela/4232.html

MPB FM - 10 mais

Hoje, 08/08/2009, Maria Gadú está na primeira posição com Tudo Diferente
Segue o Print


http://www.mpbfm.com.br/as10mais.asp

Compre as Músicas pela Internet

Não tem as regravações
Cada faixa por R$ 1,49

Não tem as regravações
Cada faixa por R$ 1,49

Não tem as regravações
Cada faixa por R$ 3,99

Não tem as regravações
Cada faixa por R$ 1,49

Tem as regravações

Notas Rio Festa


http://www.riofesta.com.br/agencia/noticias.asp?id=11673

O Globo - Prêmio Multishow 2009

Matéria e promoção sobre a mudança no cenário musical brasileiro.

Vídeo de Marcelo D2, Roberta Sá, Maria Gadú e Nina Becker

Vídeo no fim da matéria.

Publicada em 05/08/2009 às 08:43 por Ricardo Calazans.


http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2009/08/04/promocao-cultural-dara-leitor-do-globo-chance-de-assistir-ao-premio-multishow-757103140.asp

Notas

http://oglobo.globo.com/cultura/kogut/posts/2009/08/03/juliana-paes-cantara-beedi-210399.asp

Release

Tudo está acontecendo muito rápido na vida da paulistana de 22 anos Maria Gadú. Em menos de cinco meses chegou ao Rio, fechou contrato com a Som Livre para o lançamento do disco de estréia e atraiu à sua temporada no Cinemathèque ninguém menos que Caetano Veloso e Milton Nascimento, além de uma penca de outros artistas, críticos musicais, cineastas, atrizes, descolados e músicos.
O público em geral compartilha o mesmo sentimento. Está diante de uma cantora e compositora de verdade, presenciando o nascimento de um novo talento, não conseguem compará-la a nada. Maria é diferente de tudo o que já viram.
Quando Gadú sobe ao palco, qualquer desavisado pode achar que ela faz parte de uma nova onda rock´n´roll, meio punk, meio indie. Ousada, ela parece mesmo que vai chegar na marra, cheia de atitude; mas basta abrir a boca, para a cantora mostrar suavidade em forma de MPB, com tudo muito próprio: letra, música e voz. Este contraste surpreende e seduz. Talvez isso explique um pouco Maria Gadú. Mas ninguém quer saber de entender. Melhor prestar atenção e deixar acontecer.

Via SLAP

Agenda

JANEIRO

14 - Bar Opinião às 23h - Porto Alegre/RS

15 - Scooba às 22h - Imbé/RS

19 - Circo Voador às 23h - Rio de Janeiro/RJ
*Participação no DVD do Ao Vivo do Eagle-Eye Cherry

22 - Circo Voador às 23h - Rio de Janeiro/RJ

30 - Espaço Cultural Veja Rio - Palco Claro, Praça Santos Dumont às 22h - Búzios/RJ

FEVEREIRO

03 - Vivo Rio às 21h - Rio de Janeiro/RJ

07 - Praia Brava às 17h - Florianópolis/SC

MARÇO

19 - HSBC às 23h - são Paulo/SP


*Maiores informações: Acesse aqui a comunidade do FCO Bela Flor no Orkut*

Mural