Drica e Moreno: juntos na campanha para levar profissionalização para jovens carentes
Maria Gadu e Carmo Dalla Vecchia também aderiram
Fonte: site EGO
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Postado por Ju Bombom às 02:39 0 comentários
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Postado por Ju Bombom às 11:54 0 comentários
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Maria Gadú Isabella Taviani Salvador show
09/11/2009 por estudiope
Boas influências, perspicácia e muito talento: eis Maria Gadú.
Para quem já na infância trazia os clássicos de Chopin ao piano de cauda, ter o primeiro CD gravado aos 22 anos pode parecer tardio. Compor, desde cedo, não era também uma tarefa difícil: aos 10 anos unia letra, música e melodia como um adulto. Uma artista precoce, de fato, mas só no que diz respeito à cronologia das coisas. O novo talento da MPB, Maria Gadú, obteve desataque no cenário nacional ao participar da minissérie Maysa, Quando Fala o Coração, exibida em janeiro deste ano pela Rede Globo.
Influenciada por nomes como Adoniran Barbosa, Marisa Monte e Chico Buarque, a paulista traz 13 faixas em seu disco de estreia, das quais nove são autorais. Entre essas composições, que segundo ela “vêm de repente”, está a música Bela Flor, letra doce com uma melodia singela, feita para duas garotas gêmeas. Gadú consegue sempre transparecer sensibilidade, em Shimbalaiê (primeira música composta pela cantora) ou na canção Dona Cila, na qual ela faz um comovente tributo à avó já falecida.
Se autodefinindo como uma cantora da pura MPB (nem elitista e nem popular demais), Maria transita pelo lindo samba de Altar Particular – possivelmente a composição mais profunda e, diga-se de passagem, bonita do álbum-, que teve a participação deveras enriquecedora do violonista Nicolas Krassik, perpassa por levadas cheias de swing como Laranja – dividindo os vocais com Leandro Léo nessa faixa – e chega à neobossa de Lounge.
Com um tom mais bucólico destaca-se Linda Rosa, composta por Gugu Peixoto e Luiz Kiari. Já no âmbito dos “hits radiofônicos”, Tudo Diferente, assinada por André Carvalho, encaixa-se bem e é delicada.
Em uma mistura de rouquidão e doçura, a voz de Maria Gadú soou maravilhosamente agradável na interpretação ritmada de Ne me Quitte Pas, do belga Jacques Brel e contou A História de Lily Braun (Chico Buarque e Edu Lobo) com a pegada de quatro tempos do blues.
O disco termina de um jeito no mínimo peculiar: Gadú ousou recriar Baba, o hit da cantora pop Kelly Key. O resultado ficou curioso e não deixou de ter qualidade musical, porém destoa se comparado ao nível do repertório exibido ao longo do álbum.
Muita expectativa e investimento depois, Maria Gadú acertou, é um nome, que, sem dúvida, está em ascensão e se perpetuará na Música Popular Brasileira.
Postado por Ju Bombom às 07:01 0 comentários
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